Os juros da dívida não tremeram significativamente por causa da decisão
do Tribunal Constitucional.
Bagão Félix, um tipo insuspeito, produziu a
melhor sugestão que, se o bom senso abundasse em vez do temor
reverencial perante terceiros, evitaria a tradicional "vingança" para
cima das pessoas sob a forma de impostos. «Um erro não se corrige com
outro e repetido erro. 388M€ são apenas 0,25% do PIB. Há uma saída
lógica que é a de passar o défice de 4% para 4,25%. Alguém achará que o
tão invocado mercado se alterará por causa desta diferença? Se a troika
este ano aceitou que o défice passasse de 3% (cf. memorando inicial)
para 4,5% e finalmente para 5,5%, por que não aceitaria esta situação?
Aliás, basta aplicar em dose reduzida ao OE 2014 o que C. Lagarde disse
quanto à excessiva velocidade dos programas de ajustamentos
orçamentais.» Até um analfabeto político simples percebe o que Bagão
está dizer quanto mais as pessoas que tratam destas coisas no Governo.
texto retirado de: Portugal dos Pequeninos
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